As manifestações de sindicatos que marcam o Dia Nacional de Paralisações começaram nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (29). Algumas categorias prometem cruzar os braços e fazer ações específicas para protestar contra a lei da terceirização e as medidas provisórias 664 e 665, que alteram regras de benefícios previdenciários e trabalhistas, como a pensão por morte, o abono salarial e o seguro-desemprego.
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Em São Paulo, um grupo realiza um protesto na avenida das Nações Unidas, na região do Itaim Bibi, na zona sul de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, os manifestantes pertencem ao Sindicato dos Químicos. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) confirma que o grupo realizou caminhada e ocupa totalmnete a rua Cristiano Rolim de Freitas.
Também na zona sul, manifestantes que iniciaram ato na estrada do M\’Boi Mirim ocupam três faixas da ponte do Socorro. No centro da capital, um grupo bloqueia duas faixas da direita na ponte das Bandeiras, próximo a Santos Dumont
Na zona oeste, outro grupo realiza um ato, na frente do portão principal da USP, na rua Afrânio Peixoto com a Alvarenga. A entrada está totalmente bloqueada nesta manhã. Os ônibus municipais circulam normalmente nesta manhã, segundo a SPTrans (São Paulo Transportes).
No litoral paulista, os manifestantes realizam um ato na rodovia Cônego Domênico Rangoni, altura do km 267, em Cubatão. Segundo a Ecovias, concessionária que administra a rodovia, a manifestação bloqueia totalmente o sentido Guarujá, e no sentido Praia Grande, apenas uma faixa está liberada. Não há informações sobre o motivo do protesto.
Em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, cinco empresas de ônibus paralisaram nesta manhã: TransDutra, Atual, Guarulhos Transporte, Transmetro e Aruja. Segundo informações da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), a situação do transporte público em Guarulhos e no Grande ABC já está normalizada. O ato aconteceu em apoio ao protesto organizado pela CUT, contra o projeto da terceirização e o ajuste fiscal do governo.
Por volta das 6h, os ônibus das viações do Grande ABC começaram a sair das garagens. Meia hora mais tarde, o transporte público em Guarulhos também começou a ser reestabelecido.