Depois de decidir cruzar os braços em assembleia nesta sexta-feira (18), cerca de 2 mil profissionais do serviço administrativo da rede pública de saúde no DF retornaram ao trabalho após negociações com o secretário de Saúde, Fábio Gondim, na manhã desta segunda-feira (21).
- Advertisement -
Segundo o Sindsaúde-DF (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde), a categoria reivindicava a volta do pagamento da Gratificação por Mobilidade, na qual é pago um valor a servidores que trabalham num local diferente do que moram. O benefício foi suspenso na última semana.
No entanto, durante esta manhã, o secretário Fábio Gondim se comprometeu a retomar com o pagamento da gratificação, e enviar um projeto de lei à CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal) para incluir oficialmente a categoria como beneficiária.
De acordo com a presidente do Sindsaúde-DF, Marli Rodrigues, a gratificação representa, em alguns casos, cerca de 10% do vencimento dos servidores. Ela relata ainda que, apesar do momento de crise econômica, não houve impasse nas negociações.
— Ele conversou com a gente num clima harmônico, a questão já foi resolvida, e os projetos sugeridos pelo sindicato e pelo governo eram iguais. Ele também pediu ajuda aos servidores neste momento difícil.
Os serviços administrativos que seriam afetados pela greve da categoria envolvem contratos, editais, autorizações, aposentadoria, pensões e folhas de pagamento na rede pública de saúde. De acordo com a Secretaria de Saúde, a gratificação está mantida no contracheque de setembro.
Leia mais:
Invasores deixam hotel no centro da cidade
Detran começa a exigir os documentos de 2015 a partir de 1° de outubro
Festival de Cinema homenageia Vladimir Carvalho e distribui R$ 340 mil em prêmios
- Advertisement -