A 12ª Parada LGBTS de Taguatinga coloriu com as cores do arco-iris as ruas da cidade nesta domingo (24). Neste ano, a manifestação entoou forte grito a favor da diversidade sexual e contra as propostas de tratamento da homossexualidade como doença.
\”É um absurdo a gente localizar numa figura do judiciário uma fragilidade como essa que leva pessoas a matarem outras pessoas. Imagina quantidade de pais que estão levando crianças para buscar um tratamento para algo que não é doença\”, afirma Cynthia Ciarallo, psicóloga e professora. Segundo os organizadores, o evento reuniu 40 mil pessoas. Já a Polícia Militar contabilizou 10 mil participantes.
A concentração da parada LGBTI começou na Praça do Relógio, no centro de Taguatinga, por volta das 13h30, e os trios elétricos começaram a andar por volta das 17h. Segundo a organização, 11 DJs foram chamados para animar o público nos dois veículos, além dos shows de drag queens em cima dos trios e na rua.
\”A importância da parada LGBT é para a garantia dos direitos que são irrestritos para toda e qualquer pessoa, independente da orientação sexual e identidade de gênero. Nós acreditamos no amor, não há cura para o amor.\” Carol Silvério, gerente do Creas da Diversidade (Centro de Referencia Especializado em Assistência Social da Diversidade Sexual, Étnico Racial e Religiosa do GDF).
Os protestos contra a decisão recente da 14ª Vara Federal de Brasília – que abre caminho para que psicólogos proponham tratamentos de \”reversão\” da homossexualidade – se espalharam por cartazes, fantasias e discursos ao microfone.
Esta é a 12ª edição da parada em Taguatinga. Em 2016, o ato reuniu cerca de 40 mil pessoas, segundo os organizadores.