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Secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira deixou a coordenação da campanha presidencial do partido após desentendimento com a nova presidenciável da legenda, a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva, em reunião realizada nesta quarta-feira para a tomada de decisões necessárias por conta da morte de Eduardo Campos, que era o candidato à presidência da República pela coligação “Unidos pelo Brasil”. Siqueira era ligado a Eduardo.
“Eu estava numa coordenação de uma pessoa que era do meu partido e em quem eu tinha estrita confiança. Agora terminou essa fase e a campanha vai continuar com uma nova candidata. Daí por que essa nova candidata deve escolher o seu coordenador”, limitou-se a dizer Carlos Siqueira na manhã desta quinta-feira (21).
Carlos Siqueira disse ainda que agora é “apenas um membro da direção [do partido]“. De acordo com o deputado federal Walter Feldmann (SP), que estava escalado para dividir a coordenação com o pessebista, houve um mal entendido. “Ele esperava ser indicado pela Marina. Nós queríamos que ele fosse indicado pelo partido [PSB]. Isso é o correto. Nós demos todos os indicativos de que queríamos que fosse ele”, minimizou.