Da Redação
A violência política foi condenada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nessa segunda-feira (11/7), por motivo do assassinato do guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Aloizio de Arruda, no último sábado (9/7). Ao manifestar seus sentimentos pela “barbaridade” ocorrida naquela cidade, o parlamentar chamou atenção para a responsabilidade dos líderes políticos. Ele se referiu diretamente aos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, e cobrou tanto consciência dos cidadãos quanto um trabalho eficiente das forças de segurança.
— São cenas repugnantes, chocantes, infelizmente, expressão pura do momento político de muito ódio e de muita intolerância. As pessoas estão matando umas às outras por motivo ideológico, motivo político. Isso é inaceitável — condenou Pacheco em entrevista coletiva.
O presidente do Senado classificou como fundamental para o país uma campanha eleitoral baseada na discussão de ideias e propostas, e salientou que a polícia, o Ministério Público e o Judiciário não podem menosprezar intimidações, constrangimentos e ameaças. Rodrigo Pacheco avaliou positivamente as proposições com o objetivo de aumentar as penas para crimes com motivação política, mas “isso não recupera o que já se perdeu até aqui”.
Em sua opinião, Lula e Bolsonaro devem repudiar qualquer ato de violência na campanha, de modo a conduzir o país a um ambiente de pacificação.
— É isso que a sociedade e as instituições esperam de um processo eleitoral legítimo. Então, a manifestação desses grandes líderes políticos no sentido de que repudiam esses apoiadores que levam para o campo da violência, da ameaça, do constrangimento é um bom serviço que cada um deles fará para democracia do Brasil — afirmou.
Pacheco também avaliou que os recentes episódios de violência precisam exigem reforço da segurança dos candidatos em campanha e o enfrentamento de manifestações de ódio e constrangimento.
Reunião com Lula e bancada do PT
Rodrigo Pacheco também confirmou a realização, nesta semana, de reunião com a bancada do PT no Senado e o ex-presidente Lula. Ele disse que o encontro é “muito natural”.
— Eu recebo qualquer bancada do Senado Federal ou qualquer pré-candidato de qualquer dessas bancadas. Ainda mais um ex-presidente da República, ou qualquer ex-presidente da República que queira se encontrar com o presidente do Senado Federal. É minha obrigação.
Com informações da Agência Senado.