O Ano Novo começa com um assunto no centro das discussões políticas: as sucessões presidenciais e estaduais. No Plano nacional, Jair Bolsonaro sonha com a polarização com Lula para tentar atrair o sentimento antipetista no segundo turno.
Terceira Via
Mas terá o presidente que superar uma legião de candidatos que se apresentam como alternativa aos dois extremos. Já o ex-presidente buscará unir inclusive forças de centro-direita, como o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (ex-PSDB) para retornar ao Planalto.
Distrito Federal
No DF, o governador Ibaneis Rocha (MDB) será o alvo de pelo menos três postulantes ao Buriti: os senadores José Antônio Reguffe (Podemos) e Izalci Lucas (PSDB) e o nome que vier pelo PT (no momento, o ex-deputado Geraldo Magela e a sindicalista Rosilene Corrêa).
Flávia Arruda
Correndo por fora e com chances de atropelar Ibaneis, aparece a ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL). Embora o governador sonhe em tê-la como senadora em sua chapa, não será tão simples assim.
Palanque
Forças políticas ligadas ao Planalto e ao marido da deputada licenciada, o ex-governador José Roberto Arruda, não medirão esforços para que ela encabece uma coligação que dê palanque a Bolsonaro na Capital da República.
Álibi
Ibaneis apostará em sua correligionária Simone Tebet (MS). O apoio à senadora será o álibi para não se engajar na reeleição de Bolsonaro e sofrer com os ataques – que não serão poucos – ao Presidente. E isto é tudo que os bolsonaristas-raiz não querem.