Enquanto a Câmara Municipal de S. Paulo discute a abertura de uma CPI contra o padre Júlio Lancellotti, as redes sociais se enchem de declarações iradas defendendo ou acusando o pároco.
No meio das que condenam, a tônica é desqualificar seu trabalho, como se ele fosse uma espécie de demônio solto nos domínios da cracolândia, distribuindo drogas e pecados.
Do lado dos que defendem a atuação do padre, os ataques miram os neopentecostais, concentrando suas baterias nos Vendilhões do Templo, que se submetem a qualquer vexame para ganhar o dízimo de 10% de tudo quanto ganha o crente para que este, em troca, ganhe o Reino dos Céus.
O que não se esperava era que entrassem em cena jovens católicos inspirados na antiga TFP (Tradição, Família e Propriedade), se posicionando contra Lancellotti, que se mostrou surpreso com o movimento:
– Me assusta serem pessoas muito piedosas que estão fazendo isso.