Depois do ano sofrido de 2014, entramos em 2015 com péssima perspectiva, tudo levando a crer que nos encontramos bem próximos do caos, ou seja, à beira do precipício. E o pior: a situação de calamidade pública, pelo dito e ouvido, é extensiva a todo o território brasileiro, do qual Brasília é a Capital e tinha (ou tem) tudo para ser uma cidade feliz, circundada por tanta beleza natural, incluindo sua arquitetura original, em formato de avião. Com a exceção de deputados e senadores, os ricos marajás que estão gozando suas férias parlamentares em viagens com a família ao exterior (por sinal, o segundo recesso, além da folga junina de um mês), depois de derramar suor pegajoso fazendo discursos no auditório do Parlamento, legislando em causa própria três dias por semana, enquanto o chamado povão (no qual me incluo) continua pastando em campo pedregoso (cadê o capim que deixei aqui?) para sobreviver, justificando o aforismo que ”pobre vive de teimoso”.
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Em meio a todo esse cenário surrealista, ainda somos obrigados a ouvir empolados discursos da presidente Dilma, que ao assumir o mandato pela segunda vez afirmou que tudo vai melhorar a partir de 2015, mas não esqueceu de sugerir que nosotros teremos de “apertar os cintos”, menos ela, que continua cada vez mais gorduchinha e rotunda, tal qual a querida cantora maranhense Alcione. E o que dá vontade de chorar de raiva, basta ler a declaração da ex-ministra do Planejamento, Miriam Belchior, quando entregou o projeto do novo Salário Mínimo ao presidente do Senado, com o aumento (?) de 8,8%, passando de R$ 724,00 para R$ 788,06: “As prioridades do projeto são as áreas de saúde, de educação e combate à pobreza!”
Trata-se de uma piada sem graça, concordam?
Em outra instância, o governador Rodrigo Rollemberg continua todo o dia choramingando na imprensa (não adianta gemer, é preciso agir), alegando que precisa fazer um milagre para pagar os salários atrasados de professores e funcionários públicos do DF, devido ao rombo de bilhões de reais herdado do seu antecessor Agnelo Queiroz, o pior governador e o maior Cara de Pau que já ocupou o Palácio do Buriti, que deveria estar na cadeia.
É isso aí, prezados amigos leitores. O mar não está pra peixe, mas vamos botar a boca no trombone e não deixar a peteca cair, de jeito nenhum, neste ano de 2015!