Luiz Bezerra (*)
Ando borocoxô, agoniado e incrédulo com a proposta de futuro posta e imposta pelos podres poderes da nossa doente república. Acho que sou um sujeito velho que se perdeu de vista.
Numa dessas noites, depois de assistir a mais um festival de horrendas notícias sobre os desmandos políticos nacionais, ouvi Pedro Bial bradar: \”Dos palácios para as ruas, tudo está esclerosado e é de baixo para cima que o sangue novo tem que correr\”.
Anunciou, então, a jovem que discutiria a renovação política do Brasil – a cientista política Tábata Amaral, de 23 anos, nascida na periferia onde tudo falta – saúde, segurança, dignidade e, principalmente, oportunidade e educação.
A garota Tábata tinha tudo para se perder. No entanto, como se por milagre, do meio da falta de tudo, obstinada pela sede do saber, alça vôo e se transforma em uma campeã de matemática.
Bastou-lhe uma dose de oportunidade para descobrir o tamanho da imensidão do mundo e, com as asas da educação, pousar em Harvard. Simples assim: Oportunidade e Educação!
Tábata retornou ao Brasil e fundou o movimento \”Eu Acredito\”. E grita: \”Não quero ser exceção no Brasil. Tenho que participar da política e fazer acontecer. Não quero nem vou ser igual a esses adultos que fizeram a periferia de onde eu vim\”.
Assim como Tábata, a bandeira do novo tremula com outros e novos vibrantes movimentos nacionalista: O “Agora” e o “Nossas\”, que traduzem os sonhos de seriedade e esperança dos exércitos de idealistas plasmados pela cientista política Ilona Szabó e a economista em direitos humanos Alessandra Orofino.
Um novo tempo se anuncia e me enche de esperança!
Sr. Editor, considere a possibilidade de criar neste nosso pasquim uma trincheira de resistência ao caos político, onde as ideias consolidem o palanque livre do NOVO. Esperança de porvir!
Muito obrigado,
(*) Um brasileiro!