A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (13) a Operação Flintstones, para recuperar fósseis e artefatos de cavernas, conhecidos por espeleotemas. A investigação prossegue para identificar os responsáveis, os quais poderão responder pelo crime de receptação qualificada.
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Fósseis e espeleotemas brasileiros são bens da União e não podem ser comercializados. A exploração desses materiais só pode ser realizada para fins científicos por universidades e por instituições reconhecidas, com autorização dos órgãos competentes. Se os bens forem estrangeiros, eles devem ter sua importação declarada junto à Receita Federal do Brasil, com a apresentação da documentação de origem e recolhimento dos tributos devidos.
Os policiais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo,Taboão da Serra (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Soledade (RS). Nos locais alvos das busca, lojas e um centro de distribuição do grupo, foram encontrados espeleotemas e fósseis de madeiras, que agora serão periciados para identificação de origem.
Os policiais iniciaram a investigação em abril de 2013, após a prisão de um comerciante de Embu das Artes, para apurar a origem dos fósseis que estavam com o preso. Após dois anos, tomou-se conhecimento de que empresas especializadas no comércio e exportação de pedras semipreciosas poderiam estar envolvidas na comercialização e exportação de fósseis brasileiros, que seriam expostos para venda em sites especializados.
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