A obsessão, normalmente definida como ideia fixa, ganhou importância no meio científico a partir do ano passado, quando a USP (Universidade de São Paulo) a reconheceu como doença. Entretanto, as possessões relatadas na Bíblia, nada mais são do que obsessões, que podem ser de dois tipos: 1 – auto-obsessão, quando a própria pessoa desenvolve e alimenta uma ideia fixa; e 2 – obsessão, quando a ideia fixa é induzida por um espírito ignorante ou doente, classificado por “demônio” pelas religiões tradicionais.
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As auto-obsessões podem ser tratadas por psicólogos ou terapeutas, que, em alguns casos, usam a técnica de regressão a vidas passadas, ou a vivências passadas, mas precisam de forte empenho do paciente para que a cura ocorra. Casos comuns de auto-obsessões estão relacionados aos complexos de inferioridade, frustrações, fobias ou rejeições.
As obsessões podem ser tratadas em instituições espíritas ou espiritualistas que esclareçam e tratem do doente e do causador da doença. Exorcismos não funcionam. Servem apenas para aumentar o desequilíbrio do doente. Quando a obsessão é grave, requer-se a intervenção do psiquiatra com medicações que tranquilizem e façam o paciente dormir, principalmente se vier acompanhada de depressão.
Obsessões dependem da receptividade de alguém ou até de uma coletividade. As revoltas no mundo, ideias de mágoa ou vingança, os vícios, principalmente das drogas e, o desprezo atual das pessoas pela vivência ética são suas maiores causas. Quando a obsessão provoca depressão, o paciente pode ouvir vozes e ver vultos que, em geral, não são provocadas por espíritos e, desaparecerão quando recuperada a autoconfiança, com elevação do padrão vibratório.
Com o apóstolo Paulo aprendemos: \”Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém. Tudo me é lícito, mas nem tudo edifica\”.
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