Começaram nessa quinta-feira (8) as obras das novas ligações dos Eixinhos com o Eixão Sul nos arredores do viaduto da Galeria dos Estados. As intervenções para melhorar a fluidez do trânsito próximo ao ponto em que parte da estrutura caiu vão se estender ao longo do carnaval.
Equipes do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) estiveram nas imediações do acidente para fazer o levantamento topográfico e limpar a via.
“A circulação de veículos vai para os Eixinhos antes das proximidades do viaduto e volta para o Eixão antes do Buraco do Tatu, e vice-versa. Os trabalhos vão ocorrer ao longo do carnaval”, explicou o diretor de Edificações da Novacap, Márcio Buzar, que será nomeado diretor-geral do DER-DF.
Ao fim dos trabalhos, novas pistas vão desviar o tráfego do Eixão Sul para os Eixinhos. As alças que vão ligá-los irão do Buraco do Tatu até a altura dos Setores Bancário e Comercial Sul, no sentido norte-sul, e o contrário, na direção inversa (sul-norte).
Perto do Buraco do Tatu, o governo vai alargar as vias que hoje conectam os Eixos L e W ao Eixão com duas novas faixas em cada alça. No outro ponto, na altura dos Setores Bancário e Comercial Sul, será necessário construir novas ligações em cada lado para unir Eixinhos e Eixão.
Enquanto as obras não terminam, agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) orientam o tráfego de veículos na área.
Escoramento visa impedir queda do restante do viaduto
Para esta sexta-feira (9), está previsto o início do escoramento preliminar do viaduto da Galeria dos Estados a fim de sustentar o restante da estrutura.
A sustentação é provisória, enquanto não fica pronto o projeto definitivo de escoramento. É com base nesse documento que o Executivo local vai decidir se o viaduto será demolido ou recuperado.
Para impedir a circulação de pessoas próximo ao local da queda de parte do viaduto, o governo de Brasília cercará a área com tapumes.
Desenvolvem o projeto definitivo de escoramento a Novacap e o DER-DF, com consultoria do Clube de Engenharia, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF), da Universidade de Brasília (UnB) e do engenheiro calculista da construção do viaduto, nos anos 1960, Bruno Contarini.