O problema dos campos de futebol no Brasil se torna cada vez mais complicado. A não ser os clubes do Sul Maravilha, que conseguem grandes patrocínios para seus estádios, os de outras regiões não conseguem grana suficiente para manter suas equipes, quem dirá seus arenões. Brasília que o diga.
Só um exemplo dessa disparidade: o Fortaleza Esporte Clube é, hoje, um time que se mantém em boas posições no ranking nacional. Tem um acordo com o governo do Estado e com seu arquirrival, o Ceará Esporte Clube, para administrar o estádio Plácido Castelo.
Só que falta um nome nesse triângulo futebolístico: o de um patrocinador. Nem o governo estadual nem os dois clubes têm condições de manter o Castelão de pé, dado os altíssimos custos de manutenção.
Resultado: o Fortaleza não poderá jogar suas partidas no Castelão pela Sudamericana porque a Conmebol encontrou grandes problemas, não só no gramado.
Correto. Aquilo ali não dá pra jogar um futebol de quinta, imagine de primeira categoria. E assim ficamos na iminência de perder outros clubes nas competições internacionais por conta desse desarranjo.
A não ser que o boleiro se contenha, neste século 21, a voltar a torcer pelo Torneio Rio-São Paulo.