A obesidade é uma doença crônica não transmissível, caracterizada por acúmulo de tecido adiposo, quase sempre devido a um desequilíbrio, quando a quantidade de calorias ingeridas através da alimentação é maior que o gasto de energia corporal.
Os fitoterápicos são medicamentos obtidos exclusivamente de matérias-primas vegetais e tem se tornado cada vez mais comum a sua utilização para auxiliar diversos tipos de tratamentos, inclusive o da obesidade. Um desses fitoterápicos é a Garcinia Cambogia. Estudos têm avaliado tanto sua associação no tratamento da obesidade, quanto sua possível toxicidade.
A farmacoterapia da obesidade é ampla e sempre discutida, devendo ser acompanhada de reeducação alimentar e prática de atividade física. O consumo errôneo de fitoterápicos pode induzir a problemas graves, inclusive, se associado a fatores que aumentam efeitos adversos, como a utilização de medicamentos, hábitos alimentares ou características fisiológicas.
O extrato de Garcinia Cambogia tem como principal constituinte químico o ácido hidroxicítrico (HCA), que atua inibindo a síntese de gordura, além de reduzir o apetite e o ganho de peso. Trata-se de um fitoterápico registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com indicação para este fim. Porém, existem evidências que mostram que a Garcinia Cambogia está ligada à causa de estresse oxidativo, inflamação e fibrose hepática.
Existem poucos dados em humanos sobre a segurança do uso da Garcinia Cambogia e a eficácia de sua relação com a perda de peso. Fazendo-se necessário mais estudos para esclarecer os possíveis benefícios e toxicidades.
Então, o ideal é consultar um nutricionista, para escolher a melhor estratégia para uma perda de peso saudável e sem sofrimentos.