As pessoas se confundem muito com a definição de alimentos integrais. Na verdade, é uma questão até simples, pois está relacionada à integridade do alimento. Ou seja, é o alimento na sua forma mais natural ou menos processada, preservando todas as suas características.
Quando recomendamos o consumo de cereais ou de seus derivados, recomendamos os integrais, pois esses alimentos têm maior teor de fibra, vitaminas e minerais. Já quando falamos de laticínios, a recomendação é para a versão desnatada, e não o alimento integral.
No caso dos laticínios, quando consideramos o leite integral e seus derivados, teremos maior teor de gordura saturada. Por isso, para um adulto, seria mais interessante consumir esses alimentos na versão desnatada e não integral.
Voltando para os cereais integrais, ainda temos muita discussão na literatura e na nossa legislação de alimentos sobre como definimos os cereais e seus derivados como integrais. A maior parte das pessoas acredita que um alimento integral é menos calórico, por exemplo, e esse é um dos maiores erros relacionados ao senso comum.
Os pães e massas integrais são feitos com farinha de um cereal integral – trigo, por exemplo –, ou têm a adição de fibra no produto. Por isso, nossa legislação permite que eles sejam classificados como integrais.
O problema é que às vezes não temos uma quantidade de fibra suficiente para termos uma resposta glicêmica baixa, que seria o esperado para um alimento com essa característica.
A maior parte dos biscoitos que encontramos no supermercado, que trazem no rótulo a mensagem de integral, pela definição de alguns órgãos internacionais, não poderiam ser considerados assim. Esse é um tema de discussão há muitos anos entre cientistas e continua atual.
Para ajudar a escolher o alimento integral que melhor atende às suas necessidades, é importante ter a orientação de um nutricionista!
Fica a dica!
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Um café, por favor!