Aprovada pelo Senado na quinta-feira (4), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para retomar o auxílio emergencial seguiu para Câmara. Se entrar em vigor, o novo auxílio será pago com o fim das deduções com as despesas de saúde e educação no Imposto de Renda dos brasileiros. Além disso, outro benefício em cheque é o regime especial para microempreendedores individuais (MEI). Mais uma vez a conta saiu dos políticos para o povo.
A balança do Planalto é muito simples: para 87% dos brasileiros há alguma expectativa de pagamento do auxílio emergencial “até a situação econômica voltar ao normal”. Os dados são do instituto IPEC (Inteligência, Pesquisa e Consultoria).
Popularidade – Segundo a pesquisa, 72% dos brasileiros concordam totalmente com o auxílio; 15% concordam em parte. Bolsonaro, por sua vez, aposta que este será o impulso que precisa para aumentar sua aprovação.
O levantamento aponta que 28% dos entrevistados consideram a gestão Bolsonaro ótima ou boa, enquanto 39% avaliam como ruim ou péssima. Neste cenário, o eleitorado evangélico é a principal base de apoio a Bolsonaro, que tem avaliação positiva de 38% neste segmento. A margem de erro é de dois pontos.
Nordeste – Reduto petista, a região Nordeste é recordista em rejeição para com o presidente. 44% dos nordestinos o consideram ruim ou péssimo. Por outro lado, 91% deles defendem a retomada do auxílio emergencial – brecha que Onyx Lorenzoni pretende preencher para melhorar a impressão do presidente.