O assunto da semana para quem está antenado em notícias sobre saúde gira em torno da divulgação feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre carnes processadas – salsichas, presuntos, linguiças, hambúrgueres e bacon – que foram classificadas como alimentos cancerígenos.
- Advertisement -
Na verdade, a notícia é antiga, visto que muitos trabalhos já apontavam o mal que causa a ingestão de nitrosaminas, substâncias contidas nesses alimentos. Se é que ainda podemos chamá-los de alimentos…
Pode parecer exagero meu. Mas “alimento”, na minha concepção de nutricionista, deve trazer vida para o nosso organismo, fornecendo nutrientes essenciais e compostos com atividade protetora, o que não é o caso do grupo descrito acima.
Além das carnes processadas, a OMS incluiu a carne vermelha (não processada) proveniente de boi, bode, carneiro, cavalo, entre alimentos com provável risco cancerígeno. Ou seja, reduzir a frequência da ingestão dessas carnes parece prudente.
Talvez alguém já tenha ouvido essa recomendação. Porém, depois de tanto alarde na mídia, acredito que as pessoas vão começar a pensar sobre o consumo abusivo de carnes.
O câncer colorretal foi o principal câncer estudado em relação ao consumo desses alimentos de risco. A cada 50 gramas desse tipo de carne consumido diariamente, o risco de câncer colorretal aumenta em quase 20%, de acordo com a Agência Internacional de Pesquisa do Câncer.
Lugar de nutricionista também é na escola
A Nutrição divulgada por quem não é especialista
Alimentação materna e a saúde do bebê