Gustavo Goes
Representantes do setor produtivo se reuniram na quarta-feira (13) para a posse da diretoria do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal. O grupo é formado por 69 conselheiros – 47 da sociedade civil e 22 do governo. Durante a cerimônia no auditório do Memorial JK, o governador Rodrigo Rollemberg definiu aquele como o “momento de virada” para a economia do DF.
O objetivo do colegiado é de discutir as demandas da população e apontar soluções para o desenvolvimento econômico. A desburocratização é um dos pontos mais lembrados pelo setor produtivo como um entrave para a arrecadação no governo. “Brasília tem que reencontrar o crescimento, pois o setor que gera emprego e renda está parado”, disse o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana.
O conselho terá uma instância superior – o Pleno – e câmaras temáticas. O órgão é vinculado diretamente ao gabinete do governador e à secretaria de Relações Institucionais, comandada pelo secretário Igor Tokarski. O chefe da pasta ressaltou a importância da composição de representantes, que já propôs pautas de Saúde, Educação, Desenvolvimento e Transporte.
Aniversariante do dia, Rodrigo Rollemberg destacou ações de seu governo para o aquecimento da economia brasiliense, que, segundo ele, estava na pior situação entre todas as unidades da Federação no início de seu mandato. “Já simplificamos o Relatório de Impacto de Trânsito (RIT), aprovamos o Refis, melhoramos sensivelmente a Central de Aprovação de Projetos (CAP) e abrimos o edital das startups”, declarou o governador.
Rollemberg citou suas últimas ações: os programas Bolsa Educação Infantil, para universalizar a educação de crianças de até quatro anos: o Circula Brasília, de mobilidade urbana; e o Habita Brasília, de moradia para a população de baixa renda: além das mudanças na Saúde, com a regionalização e a participação das Organizações Sociais (OSs) na gestão.
Segundo Rollemberg, o Conselho é fundamental para definir questões importantes para o desenvolvimento do DF, como a aprovação do Plano Urbanístico e da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS). “Estamos caminhando para o progresso. O combate à grilagem, a regularização fundiária e a assistência técnica ao setor estão se tornando realidade com ações do governo”, disse.