Enviado para educar-se e colaborar com seus semelhantes usando o sexto sentido, passa o médium por muitas fases até firmar-se. Inicialmente, deslumbra-se, e pode assustar-se ou envaidecer-se, imaginando ser um ser especial. Depois, informado de que recebeu seus dons gratuitamente e gratuitamente deve fazer uso, pode e deve conduzir-se com equilíbrio e caridade ou esquecer-se da recomendação e desviar-se, procurando beneficiar-se de forma ilícita. Nesta segunda hipótese, seus guias de luz se afastarão e será dominado por espíritos vagabundos que lhe levarão à ruína.
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Passada a fase de deslumbramento, pode o médium sofrer crise de desânimo, que será rápida ou demorada, dependendo do grau de disposição, conhecimento e apoio que receberá. Nesta fase poderá sofrer também de depressão, que requererá tratamento psiquiátrico e/ou psicológico, apoio dos colegas e da instituição que frequenta. É importante que seja bem preparado desde o grupo jovem.
Se passar por esta fase, entrará na terceira, que é de dedicação ou confirmação. Agora, com conhecimento e experiência, enfrentará os problemas com mais sabedoria e sentirá que o contentamento interior será uma constante, embora, até final de sua vida, terá que ter atenção permanente consigo mesmo, com as mensagens que transmite e com a autenticidade dos seus guias, principalmente com os elogios que receberá, facilidade para conquistas amorosas e a vontade de enriquecer ou sentir-se importante.
No início poderia sentir-se importante pelos valores materiais, tais como dinheiro, cargo, sobrenome, diploma, origem, etc (ego material). Agora, o enfoque pode mudar e sentir-se importante pela mediunidade, conhecimento, tempo de serviço, serviço feito e guias (ego espiritual). Neste caso, o perigo de fracasso voltará. Mas, se superar estas e outras tentações, receberá a companhia de seres mais evoluídos e as chances de êxito aumentarão.
A iluminação e o fim dos mistérios
Ivone Pereira – uma médium notável
Eduque a criança para não castigar o homem