O ex-juizeco de Curitiba lascou-se. Nem mais cargo na magistratura, nem mais a esperança de realizar o sonho acalentadode ser indicado para ministro do Supremo.
Falou, na despedida, de respeito à lei e ao Estado Democrático de Direito, coisa a que jamais deu valor quando estava na magistratura.
Enfatizou o combate à corrupção, mas se esqueceu de salientar que o combate que fez foi seletivo, parcial e partidário (sempre teve lado, e sempre o lado pobre).
Esqueceu de dizer que contribuiu decisivamente para eleição desse louco que está na Presidência que, desde o início, sabia, ou deveria saber, que ele era comprometido com o que há de pior no nosso País – milícias, matadores de aluguel etc.
E, sobretudo, pelo histórico dele nos 28 anos como parlamentar, onde sempre esteve cumpliciado com a escória da política nacional.
De elogiável apenas a coragem de declarar que durante os governos do PT, apesar de todas as safadezas que eles fizeram, as instituições sempre funcionaram com independência.
Com certeza, vai tentar um cargo eletivo nas próximas eleições. Mas que sai com bem menor probabilidade de êxito (sai mais apequenado do que entrou), isso sai!
Principalmente depois das divulgações de suas conversas pelo site Intercept Brasil.
Que vá com Deus e que não volte mais!