Leio por aí que estão preparando um grande investimento no futebol americano (não me perguntem quanto, pois não sei a origem dos dólares). São vários países que estão sendo cooptados por esse gênero (?) desportivo.
No México, pela vizinhança, a coisa está dando lucro, pois a matriz fica ali perto, com mais de três mil quilômetros de fronteira. Lá, estão adequando o American way of life ao American way of sports.
E o Brasil não está fora dessa nova corrida do ouro, que já tem até jogos amistosos agendados. (Amistosos? Deve ser sutileza do redator).
Para não ficar na rabeira da lista deste novo esporte, os times de futebol da Série A começam a praticar, nos campos do nosso soccer, as regras do futebol americano.
A uma delas o torcedor se acostumou e é contumaz apreciador: puxar o atacante pela camisa quando ele vem correndo feito um desesperado para chegar ao gol adversário.
Outra, que também entrou no dicionário dos boleiros, é o puxa-e-empurra nas cobranças de escanteio.
A cereja do bolo começou a ser disputada, freneticamente, nos clássicos que teimam em atender pela alcunha de clássicos: os jogadores, ao final da partida, começam a dar porrada em quem se atrever – ao contrário dos irmãos do Norte, que se atropelam com chutes, agarra-agarra e capoeira, mas com o jogo em andamento.
Corinthians e Flamengo saíram na frente. Basta ver o repeteco da última batalha entre os dois times.