Quem passou dos 60 e acompanhou na pós-adolescência os cineclubes e filmes preto-e-branco sabe do que vou falar: Boris Karloff interpretando o monstro criado pelo jovem cientista Víctor Frankenstein.
Com o passar do tempo, a criatura ganhou o nome do criador. Mas, chegados que estamos ao Século 21, as versões sobre pessoas, digamos, possuídas, mudaram a origem de seus dramas: ou alguém duvida que Scarlett Johansson interpretando Lucy é muito mais bonita do que Boris Karloff?
Seja como for, esta é uma época em que personagens vividos na tela nem chegam perto do demônio de Mary Shelley: eles são humanos como nós e habitam o mesmo planeta.
É o caso do trilhardário Elon Musk e sua criatura, que teve um chip implantado para se comunicar com toda a parafernália eletrônica usando apenas o pensamento, o que lembra Stephen Hawking sem chips no cerebelo.
Como nos filmes happy end, que Elon obtenha melhor resultado do que seu coleguinha Victor.