José Matos
Prepare-se para enfrentar o filme da sua vida na hora da morte. Os espíritas dizem que há um filme da vida. Já os judeus afirmam que são dois filmes: o filme da vida que você teve e o filme da vida que você deveria ter vivido.
Melhore-se, cresça, seja útil, solidário, enquanto você pode, para morrer em paz e alegrar-se na hora grande. Você não nasceu por acaso; você nasceu por uma causa dentro de uma programação.
Se ligue! Você não é seu diploma, sobrenome, salário, cargos, posição social e nem o dinheiro que tem. Você é o que pensa e sente. Já prestou atenção no que pensa e sente? Acredite ou não, você é um aluno da vida enviado por Deus. O que você tem feito, aprendido, realizado?
Morra com confiança, sem medo, sem ódio, sem mágoa, sem apego, sem preocupação. Hora da morte é hora de oração, perdão e confiança. A maior parte das pessoas morre triste, temorosa, angustiada, magoada, preocupada porque não soube viver e não sabe morrer.
Aprenda a viver. “Se você não pode ajudar, pelo menos não prejudique”. No Além, você poderá precisar das pessoas que você prejudicar! Liberte-se de todo o lixo que você acumulou: o lixo da mágoa, do apego, da frustração, da paixão, das derrotas. Tudo são lições. Aprenda e cresça!
Boas pessoas, às vezes, sofrem, temporariamente, no Além porque morreram preocupadas, apegadas, magoadas, temerosas. É para evitar esse sofrimento desnecessário que Emmanuel ensinou a Chico Xavier: morra com educação!
A morte é a única certeza da vida, mas poucos interessam-se em saber do mundo espiritual, e lá chegam como mendigos e ignorantes! Para Chico Xavier, 70% das pessoas permanecem, temporariamente, inconscientes do seu estado de desencarnadas porque não souberam viver; não viveram de forma ética e solidária; não atenderam às Leis de Progresso e de Solidariedade.
Aprenda a viver. Somos alunos da vida das primeiras séries. A Terra é ainda uma escola primária. “Há pessoas que podem encontrar sempre algo errado em cada situação e tornam-se infelizes. Há pessoas que encontram algo de bom em cada situação e tornam-se gratas. E é isso que eu chamo de ser religioso”.