Depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou nova diretriz sobre o uso de adoçantes, o assunto passou a ser amplamente discutido. Minha opinião, enquanto nutricionista, sempre foi de que nós devemos ajustar o nosso paladar, e se é para reduzir o açúcar por algum motivo da dieta, seja porque há um quadro de resistência à insulina ou se é para redução da quantidade de calorias ingeridas com objetivo de emagrecimento, o mais lógico é, de fato, retirar o açúcar adicionado e não substituir por nada.
Porém, entendo que cada caso é um caso e, sim, para os pacientes que não conseguem retirar o açúcar de suas vidas, podemos usar os adoçantes. O adoçante dietético é indicado em várias situações, principalmente quando se busca uma alternativa ao açúcar comum (sacarose).
Para o controle de peso, por exemplo, geralmente os adoçantes são usados porque fornecem um sabor doce sem adicionar calorias significativas, tornando-se uma opção menos calórica em comparação ao açúcar comum.
Já para indivíduos que têm diabetes ou estão em risco de desenvolver a doença, adoçantes dietéticos são uma opção por não aumentar significativamente os níveis de glicose no sangue, o que auxilia a manter a glicemia sob controle.
É importante notar que nem todos os adoçantes são iguais, e alguns podem ter efeitos colaterais ou impactos na saúde, dependendo da quantidade e da frequência de consumo.
Antes de adicionar adoçantes dietéticos à sua dieta, é aconselhável consultar um nutricionista, para garantir que essa escolha seja segura e adequada para suas necessidades individuais.
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