No início do mandato de seu marido, a ex-primeira-dama Michelle Obama conseguiu, a muito custo, encabeçar uma briga contra a indústria de alimentos. Como a indústria norte-americana é muito forte, poucas mudanças ela conseguiu.
Porém, uma campanha liderada por Michelle Obama em relação à prática de exercícios físicos e às refeições servidas nas escolas resultou num ganho enorme para a saúde coletiva dos Estados Unidos.
O programa de refeições escolares, financiado pelo governo federal, teve início com o presidente Harry Truman, na década de 1940, e é supervisionado pelo Departamento de Agricultura dos EUA. O programa alimenta mais de 30 milhões de crianças.
Algumas medidas com a redução de sódio, gorduras saturadas e açúcar simples, haviam sido incorporadas em muitas escolas norte-americanas. Isso se deveu ao fato, que todos conhecemos, de a população norte-americana estar quase toda ela acima do peso, incluindo crianças e adolescentes. Nada muito diferente de nós, brasileiros.
A questão é que o atual presidente prestou um desserviço à saúde pública, aliviando regras que visavam tornar mais saudável a merenda escolar. Imagina se a moda pega por aqui? O que seria de todos os esforços realizados por especialistas e pelo Ministério da Saúde?
Já avançamos em vários quesitos, mas ainda temos muito a fazer, especialmente no que diz respeito às propagandas infantis de alimentos e vendas casadas com brinquedos. Pelo menos, por aqui, parece que a merenda escolar está avançando.
Fiquemos atentos para as cenas dos próximos capítulos.} else {