Desde 2016, o governo chileno vem impondo fortes restrições à comercialização e ações de marketing sobre alimentos industrializados, especialmente aqueles ricos em açúcar, sal e gordura.
No Chile, os personagens usados em produtos para seduzir especialmente o público infantil estão proibidos. As embalagens trazem advertências como “Pare”, quando os teores de nutrientes ou substâncias consideradas nocivas à saúde estão em excesso.
A nova lei de rotulagem de lá proíbe a venda sorvetes, chocolates e salgadinhos em escolas. Além disso, uma medida muito efetiva, e que foi recomendada pela Organização Mundial de Saúde, que é a taxação em 18% de bebidas com alto teor de açúcar (na verdade a OMS recomendou a taxação em 20%) tem sido adotada.
Essas são algumas ações realizadas no Chile para tentar conter a epidemia da obesidade e de doenças relacionadas a ela no país. No Brasil como já falamos aqui neste espaço em outras oportunidades, também teremos uma reformulação de rotulagem nutricional.
Mas será que ela ocorrerá de forma tão impactante quanto a do Chile? Visto os “nossos” interesses econômicos, duvido muito. Mas vamos aguardar para ver o quer acontecerá.
De todo modo, a sociedade precisa ter participação no processo, e a conscientização já faz parte dele.