Ao longo da história de nosso país, as trabalhadoras e trabalhadores já avançaram muito no que diz respeito às suas reivindicações. Entretanto, falta um longo caminho para garantir, de fato, a igualdade e a justiça que a classe trabalhadora merece e precisa.
Nesse sentido, a Central Única dos Trabalhadores no Distrito Federal (CUT-DF) convoca os sindicatos filiados e toda a população do DF e Entorno para um ato político-cultural no Dia do Trabalhador, 1° de maio, a partir das 9h, no Eixo Sul, altura da quadra106/206.
A atividade contará com apresentações artísticas que exaltam a classe trabalhadora, a luta e persistência daquelas e daqueles que constroem o nosso país. Também será o momento de trazer à tona as reivindicações ainda não contempladas total ou parcialmente, que incluem a igualdade salarial entre os gêneros, legislação que foi alvo de ataques recentes da parte de grandes empresas, a defesa da democracia e dos direitos.
O emprego decente, a correção da tabela do imposto, os juros mais baixos, a aposentadoria digna e a valorização do serviço público também são motes de mobilização do 1° de Maio de 2024.
“No DF, a classe trabalhadora também enfrenta alguns desafios específicos, como as frequentes privatizações, que prejudicam os serviços prestados à população, o descaso do GDF com a saúde e o transporte públicos e o desemprego”, lembrou o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues.
A celebração do Dia do Trabalhador em Brasília contará com apresentações musicais de MPB e samba, com Claudinha Costa (trio), Nei Casemiro (trio) e Sambarrumadim. Além disso, serão disponibilizados brinquedos infláveis para as crianças, food trucks e muito mais atrativos para todas as idades.
Saiba+
O Dia do Trabalhador – e não do trabalho – é marco da luta por direitos e da organização de classe. Homenagem a operários grevistas que lutavam principalmente pela redução da jornada de trabalho, a data entrou para a história em decorrência de um conflito violento entre a polícia e os trabalhadores, que resultou em várias prisões e mortes.
“A justa reivindicação por melhorias nas condições de trabalho e de vida persiste até os dias atuais, em que a exploração se moderniza junto à sociedade. Tenhamos em mente que o símbolo maior desta data é a nossa resistência e capacidade de mobilização. E nunca nos esqueçamos de que essas características são as responsáveis por todos os avanços que tivemos até aqui”, explicou Rodrigo Rodrigues.