A nutrigenômica e a nutrigenética são áreas que ainda exigem muitos estudos, mas que num futuro bem próximo serão ferramentas fundamentais para que o nutricionista tenha um diagnóstico mais preciso e possa realizar intervenção e uma prescrição dietética de forma extremamente individualizada.
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O termo nutrigenômica, ou genômica nutricional, refere-se ao estudo do impacto de nutrientes na expressão gênica, que permite conhecer o mecanismo de ação das substâncias biologicamente ativas, contidas nos alimentos, e seus efeitos benéficos para a saúde humana. Com isso, essa nova área da ciência pode fornecer meios para prevenir e tratar o desenvolvimento de doenças por meio da dieta.
Já a nutrigenética analisa o efeito da variação genética na interação dieta-doença, incluindo a identificação do gene relacionado ou responsável pelas diferentes respostas do organismo à presença de determinados nutrientes. De uma maneira geral, essas áreas surgiram no contexto do pós-genoma humano, sendo seu foco de estudo a interação gene-nutriente.
Como exemplo da utilização desse tipo de conhecimento, pesquisadores espanhóis publicaram recentemente um estudo que mostrou a capacidade da dieta mediterrânea em diminuir a atividade de genes inflamatórios quando associada com azeite de oliva extra virgem. Os nutrientes e compostos bioativos de alimentos podem alterar a expressão de genes de maneira direta ou indireta.
Com isso, espera-se que em poucos anos as prescrições já estejam nesse nível avançado de individualização, o que trará muitos benefícios para quem precisa.