A fibromialgia pode ser definida como uma síndrome crônica dolorosa, não inflamatória, e que manifesta-se no sistema músculo-esquelético. A doença é caracterizada por dor em diversas regiões do corpo, muita fadiga durante o período matutino, distúrbios do sono, e sensação de inchaço nas mãos e antebraços.
O desenvolvimento da fibromialgia pode estar relacionado com aspectos emocionais – como ansiedade e depressão – e sedentarismo. Estudos apontam que em pacientes que possuem patologias em condições crônicas há uma maior prevalência de diagnóstico de depressão. Porém, ainda não há uma hipótese concreta de que a fibromialgia seja uma consequência da depressão.
A alimentação adequada pode desenvolver um papel essencial e de extrema importância durante o tratamento da fibromialgia. Portanto, nesses casos, indica-se a redução da cafeína, de modo a melhorar a qualidade do sono; diminuição do consumo de alimentos industrializados e ricos em sal, gorduras e açúcares, a fim de evitar o sobrepeso e a obesidade; aumentar o consumo de alimentos fontes de magnésio e cálcio, porque estes auxiliam na melhora da contração muscular; além de do consumo equilibrado de fontes de ômega 3 e 6, pois estes apresentam potencial anti-inflamatório.
De modo geral, ressalta-se que, pacientes portadores de fibromialgia devem aumentar o consumo de frutas e verduras, e também aumentar o consumo de alimentos antioxidantes e anti-inflamatórios. Uma alimentação saudável, adequada e balanceada é essencial para manter o equilíbrio do indivíduo e auxiliar no aumento da qualidade de vida.
(*) Texto elaborado pelas estudantes de Nutrição Bárbara Almeida, Jamile Braz, Juliana Almeida e Rhaylane Gomes, da Universidade Católica de Brasília