Da Redação
O Partido Novo oficializou, nesta segunda-feira (25), a candidatura ao Senado do advogado e jornalista Paulo Roque. Durante a convenção, o senador José Antônio Reguffe (União Brasil), segundo colocado nas pesquisas pela disputa do Governo do Distrito Federal, declarou apoio ao nome de Roque à única vaga de senador em disputa neste ano.
Os convencionais do Novo decidiram, ainda, que o partido poderá se coligar com Reguffe e com o PSC, o Podemos, o PSDB e o Cidadania. Os presidentes das cinco legendas prestigiaram o evento. O Novo tem até 5 de agosto para divulgar a ata definitiva, que ainda depende das últimas conversações entre as legendas da possível coligação.
Paulo Roque comemorou o apoio de Reguffe: “Quero deixar meu abraço para meu pré-candidato ao Senado. Estou muito honrado de estar aqui e de viver este importante momento para a história do nosso Distrito Federal. Vamos construir juntos uma nova história para nossa cidade”, declarou o senador.
Funcionalismo Público
O agora candidato oficial surpreendeu ao fazer uma defesa veemente do funcionalismo público.
“Precisamos da eficiência e do profissionalismo do servidor público para o Brasil fazer as grandes transformações, sobretudo na educação, na saúde e na segurança pública”, afirmou.
Segundo Paulo Roque “o servidor é importantíssimo, pois representa o Estado eficiente. O que combatemos é essa invasão de políticos dentro do serviço público para satisfazer apenas os seus próprios interesses, enquanto o interesse da população fica descoberto”.
Paulo Roque exemplificou com o problema da saúde no DF. “As pessoas dormem nas filas à espera de uma senha para marcar uma consulta e nem sabem se serão atendidas. Isso é uma falta de respeito! A situação da saúde no DF merece atenção de todos seus representantes e eu não estarei desconectado dessa questão”, enfatizou.
Empreendedorismo
O candidato afirmou que uma de suas bandeiras é transformar o Distrito Federal no “Vale do Silício do empreendedorismo”. Segundo ele, o DF precisa deixar de ser a unidade da Federação voltada para concursos públicos e se tornar geradora de emprego e renda, investindo em startups e no jovem empreendedor. “Hoje, de cada dez vagas ocupadas com oportunidade de trabalho, oito são do setor privado e apenas duas do setor público”.