Uma reunião realizada com membros do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) estabeleceu 1º de dezembro como o limite máximo para que os estados comecem a adotar as placas de veículo no padrão do Mercosul.
O prazo, que antes era 1º de setembro, vale para veículos novos e casos de transferência de propriedade ou mudança de município. A troca de placas de veículos já registrados, que deveria ser concluída até 2023, também foi alterada e não será mais obrigatória. Segundo Rone Barbosa, conselheiro do Contran, ela deverá ocorrer de forma gradual e espontânea.
\”Quando o cidadão perceber os benefícios contra clonagem, por exemplo, e a redução do valor do seguro devido a maior segurança vai fazer a mudança espontaneamente\”, afirma.
Pela resolução, as placas terão um chip e código de barras bidimensionais dinâmicos, os chamados QR code, e precisam ser homologadas junto ao Denatran.
Além das mudanças de segurança, as novas placas não terão mais as atuais três letras e quatro números, que serão substituídos por sete caracteres alfanuméricos (letras e números), com combinação aleatória que será fornecida e controlada pelo Denatran. O último caractere da placa seria sempre um numeral.
Ou seja, o atual modelo BRA-0317 (fictício) deixa de existir. O que estava previsto seria, por exemplo, BRA0S17.
A nova placa já é usada na Argentina e no Uruguai. No Brasil, foi anunciada em dezembro de 2014, mas o prazo para entrar em vigor foi adiado duas vezes.