João Vaccari Neto começou a enfrentar desde ontem uma nova rotina na carceragem de Curitiba, onde permanecem detidos Nestor Cerveró, Alberto Youssef, Renato Duque e ainda poucos acusados pela operação Lava-Jato. Outros doze presos ocupam o Complexo Médico-Penal, em Pinhais – entre eles, Adir Assad, Fernando Baiano e Leo Pinheiro, da OAS.
Em fevereiro, os presos de Curitiba foram impedidos de falar com os seus defensores em salas privadas depois de atos de indisciplina de Ricardo Pessoa (UTC) e Gerson Almada (Engevix). Pessoa, por exemplo, foi punido por tentar escrever uma mensagem para os seus advogados, temendo estar sendo grampeado na sala de visitas.
Recentemente, até uma simples barra de cereais foi motivo para presos receberem bronca. Mario Góes, um dos operadores do esquema do Petrolão, foi duramente repreendido por ser flagrado comendo escondido a barra que alguma visita lhe forneceu.