A ministra da Saúde, Nísia Trindade, lidera a mobilização nacional no Dia D contra a dengue, sábado (2 de março). Todos os estados e o Distrito Federal estarão concentrados e trabalhando para sob o tema “O Brasil unido contra a dengue”.
“O Dia D mobiliza o governo federal, os governos estaduais e municipais e toda a população do País para reduzirmos o número de casos da doença, com base na prevenção”, afirmou Nisia.
Entre as ações estratégicas coordenadas pelo Ministério da Saúde está a ampliação para R$ 1,5 bilhão dos recursos para emergências, como o enfrentamento da dengue. Em 2023, a pasta já havia reservado R$ 256 milhões para esse fim.
Além disso, houve otimização para acelerar a liberação de recursos para estados e municípios que decretarem emergência, seja por dengue, outras arboviroses ou situações que comprometam a saúde pública.
Na terça-feira (27), o primeiro repasse foi autorizado, totalizando R$ 23,4 milhões para municípios de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, além do Distrito Federal.
Também foram realizadas visitas técnicas em apoio aos estados do Paraná, Minas Gerais, Goiás e DF para organização dos serviços de assistência e um curso de qualificação em arboviroses, em parceria com o Conasems, voltado para os profissionais de saúde. Mais de 40 mil profissionais já participaram.
Ainda juntamente com o COE Dengue, o Ministério da Saúde se reuniu com prefeitos, governadores, agentes de saúde, sociedades científicas e entidades médicas, para alinhamento de ações efetivas.
Quem não se lembra do Dia D no governo Bolsonaro? “A vacinação vai começar no dia D e na hora H”, disse o então ministro da Saúde, general Pazuello, tentando justificar o atraso das vacinas contra a covid-19 que o governo nem havia comprado. Postura que custou grande parte das mais de 700 mil vidas perdidas no Brasil para o coronavírus.