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Política, Política Nacional

Nazista fora da Cultura

  • Redação
  • 17/01/2020
  • 16:28

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Roberto Alvim, escolhido a dedo pelo presidente Jair Bolsonaro, foi exonerado da Secretaria Especial de Cultura do governo federal no início da tarde de sexta-feira (17). Na véspera, ele publicou vídeo nas redes sociais para falar do Prêmio Nacional das Artes 2020 e vociferou frases do ministro da Propaganda do governo nazista de Adolf Hitler na Alemanha, Joseph Goebbels. A repercussão negativa foi tão grande e imediata que pouco importou a informação de que serão destinados R$ 20 milhões para premiar os melhores trabalhos a serem produzidos no País ao longo do ano.  

No vídeo, Alvim se esmerou na reprodução da mensagem nazista: “Queremos uma cultura dinâmica e, ao mesmo tempo, enraizada na nobreza dos nossos mitos fundantes. Pátria, família, a coragem do povo e a sua profunda ligação com Deus amparam nossas ações na criação de políticas públicas”. Era a própria reencarnação de Goebbels. Além da citação, outra referência ao regime alemão foi a trilha sonora escolhida: A ópera “Lohengrin”, de Richard Wagner. A obra está na autobiografia de Hitler, onde o líder nazista a coloca como decisiva para sua formação ideológica.

Indignação – O pronunciamento de Alvim gerou uma onda de indignação nas redes sociais. Internautas criticaram a fala e a postura do secretário, comparando o vídeo a uma propaganda nazista. Após a repercussão negativa de sua fala, Alvim voltou às redes sociais. Classificou as semelhanças de seu discurso com o de Goebbels como uma “coincidência retórica”. E criticou a esquerda. “O que a esquerda está fazendo é uma falácia de associação remota: Com uma coincidência retórica em uma frase sobre nacionalismo em arte, estão tentando desacreditar todo o Prêmio Nacional das Artes, que vai redefinir a Cultura brasileira… É típico dessa corja”.

Não adiantou. Pressionado, Bolsonaro o afastou do cargo no início da tarde e nomeou, interinamente, José Paulo Martins para o cargo. “Um pronunciamento infeliz, ainda que tenha se desculpado, tornou insustentável sua permanência”, postou o presidente no Facebook. E completou: “Reitero nosso repúdio às ideologias totalitárias e genocidas, bem como qualquer tipo de ilação às mesmas. Manifestamos também nosso total e irrestrito apoio à comunidade judaica, da qual somos amigos e compartilhamos valores em comum”.

Repercussão política – O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi um dos primeiros a exigir o afastamento de Alvim. “O secretário da Cultura passou de todos os limites. É inaceitável. O governo brasileiro deveria afastá-lo urgente do cargo”, afirmou. O ideólogo de direita Olavo de Carvalho disparou no Facebook: “Roberto Alvim talvez não esteja muito bem da cabeça”. Em nota, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou: “A única ideologia política admissível no Brasil é a democracia participativa, que tem como princípio fundante a liberdade de expressão”. A embaixada da Alemanha também se posicionou: “O período do nacional-socialismo é o capítulo mais sombrio da história alemã. Trouxe sofrimento infinito à humanidade. Opomo-nos a qualquer tentativa de banalizar ou glorificar a era do nacional-socialismo”.

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