Copa muda rotina no Lago Paranoá
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Desde quinta-feira (12) está proibida a navegação na raia Norte do Lago Paranoá, onde estão localizados os hotéis e o Palácio da Alvorada, até a Concha Acústica. A limitação se estenderá até o dia 13 de julho. A medida visa resguardar a integridade física das delegações de futebol e de chefes de Estado, inclusive a Seleção Brasileira, hospedados em vários hotéis naquele perímetro.
O local está demarcado com várias bóias e terá a fiscalização intensa da Marinha do Brasil. O trabalho está a cargo da Capitania Fluvial de Brasília, com apoio da Polícia Militar Ambiental, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Federal.
Para atravessar a raia norte sentido ao Iate Clube ou Minas Tênis Clubes, os navegantes deverão passar às margens do Clube do Congresso, evitando entrar no perímetro demarcado pela Marinha. A área de segurança vai até 300m a partir do píer dos estabelecimentos. Com isso, apenas embarcações autorizadas podem transitar por esses locais.
Os banhistas e usuários de pranchas, caiaques e Standup Paddle também não têm permissão para se aproximar dos hotéis. O objetivo é garantir a tranquilidade durante a concentração dos jogadores. Conforme a Marinha, a medida não causa transtornos aos usuários.
Segundo o Governo do Distrito Federal, o monitoramento do Lago durante o Mundial também será reforçado. Serão dez embarcações e 60 militares que atuarão na fiscalização e abordagem de condutores de embarcações com indícios de irregularidades. O DF tem a terceira maior frota náutica do país, com aproximadamente 11 mil embarcações.