Jair Bolsonaro (sem partido) surpreendeu os brasileiros ao anunciar que seu antecessor, Michel Temer (MDB), representaria o Brasil numa missão no Líbano. Afinal, ele se elegeu criticando antigos governantes e, em especial, partidos como o MDB.
… começou no DF – Antes, Bolsonaro se aproximou do governador do DF, Ibaneis Rocha. Em abril, no início da pandemia, chegou a declarar-se “apaixonado” depois que o emedebista flexibilizou medidas de isolamento social.
Recíproca – Logo depois, Ibaneis declarou ao O Estado de S. Paulo que a covid-19 deveria ser tratada como uma gripe, como fizera Bolsonaro. E disse que o interino Eduardo Pazuello é o melhor ministro da Saúde da história do Brasil.
Xadrez – E no tabuleiro político, Ibaneis trouxe Celina Leão (PP) para a secretaria de Esportes, abrindo caminho para o suplente Tadeu Filippelli na Câmara dos Deputados, um voto mais garantido em matérias de interesse do governo.
Limonada – Aparentemente, Celina chegava num momento difícil, em plena pandemia. Mas transformou o limão em limonada. Liderou a reabertura dos parques no DF e garantiu grandes espaos na mídia. De quebra, ampliou sua base junto aos esportistas da capital.