Em seu discurso na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a presidente Dilma Rousseff reconheceu aos líderes mundiais que o Brasil passa, atualmente, por um momento de dificuldades econômicas, com aumento da inflação, desvalorização cambial e recessão. Ela, no entanto, ressaltou que, apesar da crise, o país não vive \”problemas estruturais graves\”, e sim dificuldades pontuais.
- Advertisement -
Após destacar que nos últimos seis anos o Brasil adotou medidas para reduzir os efeitos da crise econômica internacional e que essas ações chegaram “ao limite”, Dilma frisou que o objetivo do governo é gerar mais oportunidades de investimentos, ampliando a geração de empregos no país.
Ao longo de cerca de 20 minutos de discurso, a presidente também declarou que a economia do país é “mais forte e sólida” do que em anos anteriores. Na avaliação de Dilma, o Brasil tem condições de superar as dificuldades e “avançar na trilha do crescimento”. Como em outros discursos, a petista voltou a afirmar que o momento é de transição para o “novo ciclo de desenvolvimento econômico”.
“Esperamos que o controle da inflação e a retomada do crescimento e do crédito contribuirão para a recuperação do nosso país. Essas são as bases para o novo ciclo de crescimento e desenvolvimento baseado no aumento da produtividade e na geração de mais oportunidades de investimentos para manter e ampliar o emprego para os cidadãos”, disse.
Em meio ao discurso, a chefe do Executivo também destacou as políticas sociais e de transferência de renda adotadas nos últimos anos pelo governo brasileiro. Segundo ela, a “eficácia” do programa Fome Zero pode ser vista na retirada do Brasil do chamado mapa da fome, um dos itens dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Leia mais:
Cheiro de extorsão na Terracap
Com mais recursos, Brasil pode antecipar alcance de metas climáticas, diz Dilma
Assembleia da ONU começa nesta segunda com Dilma, Obama e Castro
- Advertisement -