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De acordo com um site de notícias, na linha de sucessão da presidente Dilma Rousseff, caso a petista sofra um impeachment, o quinto nome na lista de presidenciáveis seria o segundo deputado mais votado do Brasil, o palhaço Tiririca.
A publicação justifica o tal feito da seguinte maneira:
1- Caso comprovado que o dinheiro desviado da Petrobrás foi usado na campanha da chapa de Dilma e seu vice, Michel Temer, os dois seriam afastados.
2- O terceiro na linha de sucessão seria o presidente do Senado, Renan Calheiros, também alvo da operação Lava-Jato e com iminente risco de perder o mandato.
3- Com a saída de Renan, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, sairia do Congresso para o Planalto, com faixa e tudo…
4- Cunha, convenhamos, não é o mais santo dos deputados e também corre risco real de não conseguir manter-se a frente do país.
5- Sendo assim, o deputado mais votado – Celso Russomano (PRB) – assumiria, porém, ele foi condenado por peculato em 28/11/2015.
6- Finalmente, chegaria à presidência o único cidadão inidôneo e capaz de governar o país, o senhor Francisco Everardo Oliveira da Silva, que obteve mais de 1,5 milhão de votos. Teríamos, desta maneira, o primeiro palhaço – assumido – no comando do circo de horrores que se tornou a política brasileira. Presidente Tiririca!
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Agora, pergunta-se? Isto realmente faz sentido?
“Não”, afirma o cientista político, Juliano Griebeler. Que explica:
De acordo com a constituição, caso Dilma sofra impeachment, Michel Temer assume o poder. Não importa quanto tempo de mandato.
Se saírem tanto Dilma, quanto Temer, antes de completarem dois anos de mandato, ocorrem eleições diretas em 90 dias.
Caso os dois caiam depois do segundo ano no poder, haverá eleição indireta. Ou seja, assume alguém escolhido pelo Congresso.
Sendo assim, nem Tiririca, nem Russomano podem se tornar presidente antes de 2018.
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