Cidades

Mulheres brasilienses no agronegócio

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Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Da área rural do Distrito Federal, 178,5 mil hectares são dedicados exclusivamente à produção agrícola, que se desenvolve em um ambiente rentável e em constante expansão na capital do país. No ano passado, o agronegócio no DF movimentou impressionantes R$ 6 bilhões em valor bruto. Parte desse sucesso se deve ao empenho e à força de trabalho das mulheres no campo.

Com o crescimento do agronegócio, a presença feminina nas atividades rurais também tem aumentado, seja em cooperativas, parcerias familiares ou na liderança das propriedades, transformando o cenário da produção agrícola. Nesta terça-feira (15), celebra-se o Dia Internacional da Mulher Rural, uma data que ressalta a importância desse papel. Elas contam com o suporte da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), que promove a qualificação e capacitação das produtoras. No DF, das aproximadamente 18 mil propriedades atendidas pela Emater, 5.384 estão registradas em nome de mulheres, como proprietárias ou coproprietárias.

Por meio de consultorias técnicas, cursos de empreendedorismo e orientações sobre boas práticas agrícolas, a Emater tem sido uma parceira essencial no fortalecimento da atuação feminina no agronegócio. Esse suporte tem permitido que as mulheres ampliem seu conhecimento, aprimorem suas técnicas de produção e impulsionem o crescimento econômico da atividade.

Atualmente, dos cerca de 30 mil produtores rurais cadastrados na Emater, 9.399 são mulheres, representando 31,6% do total. “As mulheres estão assumindo funções de liderança nas decisões das propriedades. É impressionante como seu papel tem evoluído e como elas se empoderam ao participar dos eventos que organizamos”, ressalta Carlos Antônio Banci, extensionista rural da Emater, lotado no Núcleo Rural Taquara.