O vice-presidente Hamilton Mourão reúne ministros do governo nesta quarta-feira (15), para a segunda reunião do Conselho Nacional da Amazônia Legal.
Mourão afirmou que o governo estuda fortalecer os órgãos federais de controle ambiental para liberar os militares das Forças Armadas de ações de combate contra crimes ao meio ambiente. O colegiado avaliará medidas a serem adotadas em relação a diferentes temas, como regularização fundiária, reforço ao combate ao desmatamento e queimada, o Fundo Amazônia e recomposição dos órgãos de fiscalização.
A reunião ocorre em meio à pressão de investidores para que o Brasil adeque a política ambiental. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou na sexta-feira (10), que junho teve o maior número de alertas de desmatamento para o mês em toda a série histórica, iniciada em 2015. A preocupação é que o descontrole do governo na questão ambiental prejudique o setor produtivo.
Questionado sobre as restrições orçamentárias que dificultariam a realização de novos concursos públicos, Mourão comentou que alternativas já estão sendo discutidas com a equipe econômica, bem como a proposta de separar, no Orçamento, os recursos destinados à preservação da Amazônia dos usados para proteger o meio ambiente em outros biomas.
Para o vice-presidente, em 2020 o país deverá ter números melhores em relação a queimadas, graças as ações iniciadas em maio pelas Forças Armadas. Já os dados de desmatamento tendem a não ser bons, pois os trabalhos deveriam ter começado em dezembro.
O conselho da Amazônia é responsável por coordenar e acompanhar a implementação das políticas públicas relacionadas aos nove estados que integram a chamada Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, parte do Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins).
*Com informações da Agência Brasil