Na madrugada da segunda-feira (11), o Distrito Federal perdeu o jornalista Paulo Pestana. 66 anos. Ele teve um mal estar com fortes dores nas pernas. Foi para um hospital particular e durante o atendimento faleceu. Foi confirmada a suspeita de dengue. Paulinho Pestana, como era chamado pelos amigos, teve uma hemorragia e não resistiu.
O corpo de Paulinho Pestana será velado a partir das 9h na Capela nº1 do cemitério Campo da Esperança. Às 15h ele seguirá para o crematório do Valparaíso, onde será cremado em uma cerimônia reservada para alguns amigos e a família. O governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou luto oficial por três dias por causa da morte do amigo e mentor político. “Paulo Pestana era um dos melhores articuladores políticos que conheci. Uma grande pessoa. Vai fazer falta para o Distrito Federal. Devemos muito ao Paulo Pestana,” disse o governador ao decretar o luto oficial.
Paulinho Pestana foi diagnosticado com dengue na semana passada, o médico que o atendeu chegou a cogitar sua internação, mas ele convenceu o médico que estava bem e não precisava ficar internado. Preferia ficar em casa com a família, e como não era de ficar parado, trabalhando em home office. Ele era cronista. Escrevia para o Correio Braziliense. Até no domingo (10) assinou crônicas em dois suplementos do jornal. Em Brasília desde 1973, trabalhou em alguns dos mais importantes órgãos da imprensa brasileira como a Rádio Nacional, Rede Globo, Estado de S. Paulo. Pestana também foi mentor da campanha de Ibaneis Rocha (MDB). No Correio, onde trabalhou por anos, passou por várias editorias, ora como repórter especial, ora como executivo. Em seu blog, se definiu como um insistente torcedor do América, “mostrando que é possível viver sem alegrias”, brincou. Ele passou mal ontem à noite e foi levado para um hospital da Asa Norte. Pestana morreu na madrugada. Ainda não há informações acerca de velório e sepultamento do jornalista. (Com informações do Correio Braziliense)