Profissional premiado, ele teve a carreira marcada pela cobertura do Poder e de grandes momentos da política brasileira
Diva Araújo
O jornalismo brasileiro perdeu um dos seus mais reconhecidos e premiados repórteres-fotográficos. Orlando Brito, 72 anos, faleceu na madrugada desta sexta-feira (11), no Hospital Regional de Taguatinga, onde estava internado há algumas semanas, com complicações no intestino. Passou por cirurgias, mas não resistiu.
Brito, como era carinhosamente chamado pelos amigos, teve uma carreira marcada pela cobertura do Poder e de grandes momentos da política brasileira. Registrou de perto as notícias sobre a ditadura e a redemocratização.
Seu trabalho recebeu inúmeras premiações, inclusive fora do Brasil. Ele viajou por mais de 60 países. Cobriu várias Copas do Mundo de futebol e Olimpíadas. Também acompanhou diversos presidentes da República no exterior.
Orlando Brito passou pelas redações dos maiores veículos de comunicação do País. Publicou seis obras literárias, das quais “Corpo e Alma”, lançada em dezembro de 2006, é a mais recente. Os outros quatro livros de fotografia de Brito são: “Perfil do Poder” (1982), “Senhoras e Senhores” (1992), “Poder, Glória e Solidão” (2002) e “Iluminada Capital” (2003). Elas estão presentes em mais de 30 outros coletivos.