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Moradores contestam obra em Águas Claras

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Foto: Reprodução

A derrubada de cerca de 200 árvores num cerrado próximo à Residência Oficial de Águas Claras (ROAC), na Quadra 107 Rua E, causou indignação dos moradores. O síndico do Vinícius Resort, Marco Rabelo, explica que o lote havia sido retirado de venda em 2010. Depois de 13 anos sem previsão de uso, voltou ao mercado pela Terracap e foi vendido em 2024 para a construção de três blocos.

“Demos entrada em processos no Ibram [Instituto Brasileiro de Mineração], na Seduh [Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação] e no Ministério Público, solicitando a não derrubada da mata. Conversamos com o governador Ibaneis Rocha, que chegou a prometer transformar o espaço em área de segurança”, explica Rabelo.

Mas, de acordo com o diretor de Comercialização da Terracap, Júlio César Reis, está tudo dentro da legalidade. “Existem dois lotes urbanos no local, registrados em cartório, licenciados ambientalmente e que foram objeto de venda, em licitação agência”.

Segundo Reis, os lotes foram criados para esse fim. Não é área de segurança. “Essa denúncia foi feita aos órgãos de fiscalização e controle quando a empresa proprietária dos lotes iniciou a remoção da vegetação para permitir o uso da terra”, esclarece o diretor da Terracap. Ele explica que as atividades foram suspensas até que tudo fosse verificado, como alvará de construção e licenças. “Não há nenhum impedimento. Por isso, as obras foram liberadas”.