Há alguns dias, a tal Arena MRV, do Clube Atlético Mineiro, foi palco de um evento grotesco – mas não fiquem felizes os torcedores de outros times, pois poderia ter acontecido em qualquer lugar: caras que dizem gostar de futebol invadiram os banheiros femininos do estádio, quebraram as portas e jogaram o que restava de papel higiênico no lixo. Banheiros femininos, é bom frisar.
Aí, me veio à cabeça: porque não invadiram o banheiro masculino? Com medo da reação dos outros machões que estavam ocupados fazendo suas necessidades?
Talvez – imagino –, os vândalos não acreditassem que iriam conseguir mais capangas de um outro grupo, que estava ali pertinho deles, e a farra poderia ser duplicada ou quadruplicada, quem sabe.
Seja como for, ainda estou atrás de uma explicação menos complicada do que estas que pensei aqui.
Gostaria – caso exista algum psicólogo lendo estas maltraçadas – de um palpite que seja, para tão inusitado comportamento.
Inusitado, não. Criminoso.
P.S.: Esperei até o dia 30 de abril uma explicação prometida pelos órgãos competentes sobre o sumiço da guapuruvu que reinava tranquila com uma placa em sua homenagem – documentando que ela representava as sementeiras da mesma origem que fazem parte verde de Brasília.
Continuo aguardando.