O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta quinta-feira que não é a pessoa mais indicada para dar início à caça às bruxas depois do vexame do Brasil diante da Alemanha na derrota por 7 x 1, mas defendeu uma intervenção sensível do Estado na reconstrução do futebol nacional depois do Mineirazo da última terça-feira (8/07). O maior empecilho a qualquer ação do governo é a Fifa. A Federação Nigeriana, por exemplo, acaba de ser castigada pela entidade máxima do futebol justamente por causa da intervenção do governo.
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\”Eu não sou a pessoa mais indicada a dar início ao processo de caça às bruxas. Não estou aqui para dizer que o treinador tem que ser esse ou aquele, brasilero ou estrangeiro. As mudanças precisam ser feitas, mas com eficiência, não com a dor da derrota. Eu sempre defendi que o Estado não fosse excluído por completo do futebol. Portanto, nós precisamos de uma intervenção indireta. Necessitavamos de uma reforma na Lei que dê ao Estado a atribuição de regular. A Lei Pelé tirou do Estado qualquer tipo de poder de atribuição e poder de intervenção\”, comentou. \”Se dependesse de mim, não teríamos tirado o Estado completamente dessa atribuição e no que depender de mim, parte dessa atribuição voltará\”.