Da Redação
O Ministério da Saúde recomendou a racionalização do contraste, insumo utilizado em exames de imagem, como tomografias devido à escassez global do contraste iodado.
O contraste permite visualizar a vascularização em determinadas partes do corpo dos pacientes, e infelizmente esta não é a única substância de uso médico em falta no sistema de saúde brasileiro.
Na última sexta-feira (22/7), representantes do Ministério reconheceram que ao menos 86 medicamentos não estão disponíveis nos estoques institucionais.
Foi emitido um informativo interno para orientar o uso cauteloso do contraste. De acordo com a secretária de Atenção Especializada à Saúde (SAES), Maíra Botelho, os estoques serão recompostos apenas no fim de setembro.
“Nós temos hoje quatro fornecedores no país”, disse a secretária, durante a coletiva. “Há dois fornecedores que interromperam a prestação desse serviço (um deles já conseguiu a aprovação da Anvisa para comercializar o seu produto, mas ainda não voltou), e outros dois continuam atendendo seus clientes, mas ainda não têm condições de ampliação de fornecimento”.
O informativo distribuído pela pasta pede que sejam priorizados “procedimentos em pacientes de maior risco e em condições clínicas de urgência e emergência”. Também orienta que os estoques sejam avaliados, que se evite o desperdício e que seja considerada a utilização de métodos alternativos.
“A interrupção nas cadeias de suprimento, produção e distribuição ocorre principalmente por consequência da pandemia da Covid-19 na China, uma vez que medidas de lockdown foram decretadas localmente, impactando a cadeia de produção das indústrias chinesas”, explica o informativo.
Com informações de G1.