O Ministério da Saúde lançou no dia 5 de novembro o novo Guia Alimentar para a População Brasileira. O material não traz recomendações de número de porções ou grupos de alimentos, como era o guia de 2005. A nova edição indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, hortaliças e carnes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar produtos processados e ultraprocessados.
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O Guia não tem como foco proibir nenhum tipo de alimento ou produto alimentício, mas deixa bem claro aqueles que devemos escolher para fazer parte do nosso cardápio no dia a dia e os que devem ser evitados, por contribuírem com o desenvolvimento de doenças.
O Guia traz os dez “novos” passos para uma alimentação saudável. São eles:
- Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação;
- Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias;
- Limitar o consumo de alimentos processados (conservas em salmoura, compotas de frutas, carnes salgadas e defumadas, sardinha e atum em lata, queijos e pães);
- Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados (salsichas, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos, misturas para bolo, barras energéticas, sopas, macarrão e temperos “instantâneos”, refrigerantes, produtos congelados e prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets);
- Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, na companhia de alguém;
- Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados;
- Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias;
- Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece;
- Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora;
- Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.