Da Redação
O Ministério da Saúde evitou o desperdício de R$ 251,2 milhões em vacinas nos primeiros seis meses de 2023. Isto equivale a mais de 12,3 milhões de doses. Com essa minimização de perdas de estoques e insumos estratégicos, a atual gestão tem garantido ações emergenciais e de ampliação vacinal no País, utilizando imunizantes que poderiam ter sido descartados.
Logo no início do ano foi instituído um comitê permanente para monitorar a situação e adotar medidas para mitigar perdas. O trabalho foi organizado pela Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, em conjunto com a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA).
Além das ações emergenciais, estão sendo adotados métodos para compra planejada e aperfeiçoamento da gestão dos estoques. No caso das vacinas, somam-se a retomada das campanhas de vacinação e a adoção de estratégia inovadora para ampliar a cobertura vacinal em todo o País. Também foi antecipada a campanha de multivacinação, voltada para crianças e adolescentes, em alguns estados.
“Com o microplanejamento, nós fomos ao Amazonas e ao Acre e fizemos uma grande campanha de multivacinação. A partir dessas duas ações e de outras medidas, o Ministério conseguiu salvar R$ 251 milhões em vacinas. Isso é algo que temos que comemorar porque conseguimos vacinar nossa população, nossas crianças e adolescente e economizamos dinheiro público para ser utilizado em outras iniciativas”, destaca a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
O microplanejamento para a vacinação leva em conta as particularidades de cada região com a participação das lideranças locais que, com o conhecimento que têm sobre sua comunidade e condições socioeconômicas, são capazes de particularizar as ações de saúde pública para a sua população.
Equipes do Ministério da Saúde e dos municípios fazem reuniões técnicas para identificar os desafios naquela região e elaborar, conjuntamente, ações customizadas. Entre as ações adotadas pelo MS para evitar o desperdício de recursos destacam-se:
– Pactuação junto aos estados e municípios para racionalizar a distribuição do estoque, dando prioridade aos itens de menor prazo de validade;
– Articulação via cooperação internacional para doações humanitárias;
– Retomada das campanhas de vacinação com adoção de nova estratégia, microplanejamento, e antecipação da multivacinação em estados do Norte do Brasil.