O Ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira (18) a morte de oito pessoas por febre amarela em Minas Gerais. Estas são as primeiras confirmações definitivas. Até então, todos os casos estavam sendo classificados como suspeitos, quando os sintomas são compatíveis com a doença, ou prováveis, quando já há exames preliminares com resultado positivo.
A confirmação, no entanto, depende da investigação conduzida pelo Instituto Evandro Chagas, vinculado ao Ministério da Saúde, que faz uma análise mais detalhada de todos os fatores. Além dos oito óbitos confirmados, a SES-MG divulgou nesta quarta-feira (18) um novo boletim epidemiológico contabilizando 53 mortes suspeitas de febre amarela no estado em 2017. Destas, 22 são consideradas prováveis.
Ao todo, são 206 casos suspeitos em Minas Gerais. Não há nenhum registro entre a população de Belo Horizonte, apenas de cidades do interior do estado.
A vacinação da população é a principal medida de combate o surto da doença. A vacina é ofertada gratuitamente nos postos de saúde. A aplicação ocorre em dose única, devendo ser reforçada após 10 anos. No caso de crianças, o Ministério da Saúde recomenda a administração de uma dose aos nove meses e um reforço aos 4 anos.
Devido ao avanço da doença, estados vizinhos a Minas Gerais estão adotando medidas de segurança. Rio de Janeiro e Bahia deram início a uma campanha de vacinação em cidades que se situam próximos à divisa. A ação alcançará 14 municípios fluminenses e 45 baianos.
No Espírito Santo, a procura pela vacina também é alta. O estado capixaba possui seis casos suspeitos de febre amarela.
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