A última cartada do Sindicato dos Metroviários para evitar a greve e o transtorno à população é uma audiência que está sendo realizada neste momento no Ministério Público do Trabalho (MPT). Caso o MPT determine a convocação dos aprovados no último concurso para a companhia, os trabalhos seguirão normalmente. Se acontecer o contrário e a ordem de convocação não sair, os metroviários vão parar as atividades.
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De acordo com o presidente do Sindicato, Quirino Sousa, o objetivo é causar o menor dano possível à população, deflagrando greve apenas em último caso. \”Nosso objetivo não é atrapalhar a vida do trabalhador. Estamos tentando de todas as maneiras conquistar nossos direitos sem prejudicar as outras pessoas, mas, caso não sejamos ouvidos, haverá greve\”, afirmou.
O Metrô-DF está em estado de greve desde o dia 1 de junho, quando decidiu não parar de trabalhar, mas exigir de forma mais contundente a nomeação dos concursados.
Enquanto isso, o Metrô pretende aumentar a quantidade de trens para compensar a paralisação dos rodoviários. Em nota, a diretoria do Metrô afirma que há a possibilidade de ampliar a quantidade de vagões no horário de pico também no fim do dia. Os 24 trens voltam a circular entre 16h45 e 20h15, mas esse período pode ser estendido.
De acordo com a companhia, a decisão vai depender do posicionamento dos rodoviários sobre a determinação do TRT. Para reduzir o caos no trânsito, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) decidiu liberar as faixas exclusivas para todos os veículos até a meia-noite. Antes das 6h, uma nova avaliação deve ser feita para manter ou não a liberação amanhã.
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